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Papagaio Sabido quer ser livre e alçar voos mais altos no novo disco autoral ‘Voo Livre’



São tempos de isolamento social, mas o grupo carioca Papagaio Sabido quer falar de liberdade e de voos coletivos. Está desde o dia 21 de maio em todas as plataformas digitais, o novo álbum da trupe, “Voo Livre”, que traz 12 canções autorais e inéditas compostas por todos os integrantes: Diego Moreira (voz e violão), Guilherme Pimenta (violino), Pedro Santos (voz e pandeiro), Thiago Gama (cavaco e bandolim) e Thiago Oliveira (bateria).


Este é o segundo álbum de estúdio da banda, que investe numa mistura de diversos ritmos do cancioneiro nacional como o samba, o xaxado, o baião, entre outros, aliada a arranjos e letras refinadas, que transformam cada canção numa experiência sonora única e bem brasileira. A distribuição é via Tratore pelo selo Boemia.


Voo Livre” tem produção musical de Daniel Wally e do próprio Papagaio Sabido. Outro destaque são as participações de Alice Sales em “Atestado de Óbito”, Gabriela Pasche em “Recomeço” e Mariana Milani em “Semillas”, sendo esta co-autora da faixa.


O álbum traz ainda a voz e co-autoria de Giuliano Eriston em “Agradecer” e a beleza da viola caipira de Daniel Ganc em “De Mérito”. O percussionista Márcio Sorriso assume as batidas em todas as faixas do disco, gravado e mixado por Daniel Wally no Estúdio Floresta, e masterizado por Alexandre Rabaço.

Continuando sua trajetória em busca de novos ares iniciada no EP “Curupaco”, que representa o nascimento do Papagaio, e que seguiu com o álbum “Revoada”, a banda começou a produzir “Voo Livre” em março de 2020, início da pandemia. As 12 canções também refletem esse momento e trazem à tona temas como a liberdade, amor, respeito, gratidão, pinceladas por letras repletas de poesia, construídas coletivamente, mesmo que a distância.


Questões sociais como o preconceito, o racismo estrutural, a meritocracia e o respeito ao outro também são parte do repertório dos cariocas, que enchem de ritmo e poesia músicas inspiradas em sentimentos, movimentos sociais e em cenas do cotidiano.



- A pré-produção aconteceu praticamente toda de forma remota. Cada integrante trazia sua ideia e aos poucos íamos criando juntos melodias, harmonias, tons, ritmos, arranjos e até mesmo convenções por APPs de conversa. No começo foi muito difícil, mas com a tecnologia a nosso favor, conseguimos seguir planejando cada passo, até o momento de ensaiar no estúdio e, de fato, gravar - comenta Pedro Santos, vocal da banda - “Voo Livre” também representa o novo momento do Papagaio. Nós nascemos em “Curupaco”, voamos em “Revoada” e agora somos mais maduros e um verdadeiro coletivo que caminha sempre junto - completa.


O primeiro single é “Voo Livre”, que dá nome ao álbum. Com letra de Thiago Gama e melodia de Diego Moreira, a canção faz uma reflexão sobre a importância do respeito à individualidade de escolhas e sua consequente aceitação para o convívio em sociedade.


“É um desejo que o cortejo seja livre // E não se prive do ensejo de durar // Perfeito doce feito fosse bem aceito // Sem ter o jeito agridoce de julgar”, dizem alguns versos da faixa.


- O álbum traz também esse desejo mais íntimo que cada um tem de ser feliz, de ter paz de espírito, de poder fazer o que ama, de estar perto de quem ama, de fazer o que gosta. O “Voo Livre” também está associado a sentir-se livre de coisas pesadas, é um pouco do que vivemos hoje - diz Diego Moreira, que também assina a arte de capa do álbum.


Papagaio Sabido dá o seu recado de liberdade com canções que passeiam entre diversos ritmos brasileiros e latinos, como o baião em “Aroeira Araruama”, o ijexá em “Azul Marinho”, os ritmos latinos em “Entre o Peixe e o Aquário”, o samba de breque em “Adega Benjamim”, o xote em “Dário”, entre outros. Completam o disco “Rua sem Saída”, “De Mérito”, “Agradecer”, “Atestado de Óbito”, “Recomeço” e “Semillas”, em espanhol.

- Uma palavra que resume bem este disco seria “amadurecimento”, um processo que gosto de acreditar que está todo mundo passando neste momento - diz Guilherme Pimenta, que assume os violinos e as composições em “Voo Livre”.


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